São Paulo, quinta-feira, 8 de maio de 1997 |
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Estudante acaba só contra venda da estatal
DA SUCURSAL DO RIO O fim da arrastada novela do leilão da Vale do Rio Doce foi comemorada pelo jornaleiro Edvan Xavier, 29, e lamentada pelo universitário Raul Bittencourt, 20.Aluno de arquitetura da UFF (Universidade Federal Fluminense), Bittencourt chegou cedo à escadaria da Assembléia Legislativa, local costumeiro das manifestações contra a privatização. O universitário trazia uma bandeira do PDT e "muita disposição para gritar" contra a venda da estatal. O problema é que havia poucos como ele. Durante toda a manhã, não mais de 20 manifestantes estiveram na escadaria. Apesar da pouca companhia, Bittencourt disse que não desistirá dos protestos. "Virei aqui todos os dias até a Justiça rever essa decisão." Já o jornaleiro Xavier pôde, após 13 dias, reabrir sua banca, situada na praça 15, dentro da área interditada pela PM. Com um prejuízo acumulado de R$ 5.000, Xavier demonstrava revolta com a proibição imposta pela PM. "Cheguei para trabalhar na segunda-feira da semana passada (dia 28 de abril, véspera do primeiro leilão) e a banca estava cercada por grades de ferro. Não avisaram nada", disse. Texto Anterior: 'Rasteira é termo do meio dele', diz Ermírio Próximo Texto: Itamar diz que 'cada um sabe o que faz' Índice |
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