São Paulo, quinta-feira, 8 de maio de 1997
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BC suspeita de fraude cambial

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Banco Central encaminhou duas notícias-crime ao Ministério Público, informando a suspeita de existência de fraude cambial em Foz do Iguaçu (PR) e envolvimento de funcionários do banco com cobrança de comissões nas operações de ouro.
O diretos de Assuntos Internacionais, Gustavo Franco, disse que o BC detectou que alguns clientes de bancos de Foz do Iguaçu movimentavam US$ 10 milhões por dia. Ele diz que essas pessoas não apresentam condições financeiras para ter essa movimentação.
"É um movimento que nós achamos que é de doleiros e é um absurdo que se tolere a presença dessa figura na sociedade brasileira."
A fiscalização do BC detectou que o número de carros-fortes que descarregavam reais na tesouraria do Banco do Brasil "era vezes superior aos que cruzavam a Ponte da Amizade". Segundo o BC, isso evidencia que os reais não vinham do Paraguai, mas sim do Brasil. A comunicação feita pelo BC é de indício de crime e, caso seja comprovado pelo MP, as pessoas envolvidas serão enquadradas na Lei do Colarinho Branco.

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