São Paulo, sábado, 10 de maio de 1997 |
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Justiça inocenta acusados de chacina
FABIANA PEREIRA
O promotor Fernando Vasconcelos vai recorrer da decisão, argumentando que o veredito foi "contrário às provas contundentes e técnicas dos autos do processo, entre elas o laudo cadavérico". Segundo o laudo do Instituto Técnico de Polícia de Natal, as quatro vítimas, entre elas uma menina de 17 anos grávida, foram mortas depois de dominadas. No julgamento, a defesa apresentou a versão de que os policiais estariam em uma blitz com mandado de busca e apreensão de drogas na favela José Sarney, e as vítimas foram mortas durante uma troca de tiros com os policiais. Segundo a defesa, os policiais até teriam tentado ajudar uma das vítimas, a menina grávida, que estaria pedindo socorro. Na sentença final, cinco dos sete jurados decidiram que os quatro acusados "agiram no estrito cumprimento do dever legal". A invasão do barraco pelos policiais ocorreu às 4h30. "Temos certeza de que houve queima de arquivo, porque as pessoas que eles procuravam para prender não estavam no barraco", afirmou o promotor. Texto Anterior: O assalto ao despachante Próximo Texto: Tenente da PM será acusado de tortura Índice |
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