São Paulo, domingo, 11 de maio de 1997 |
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'Resgate' mostra acidentes 'sem sangue'
CRISTIANA COUTO
Com duas equipes de plantão acompanhando o trabalho dos bombeiros e da Defesa Civil no Rio e em São Paulo, o programa vai mostrar o salvamento de pessoas, "sem sangue, mas de maneira emocionante", diz Leal. A idéia é copiar o formato do norte-americano "Código 3", do canal Fox, comprado pela emissora. A fórmula de "Operação Resgate" tem dois elementos: emoção e sucesso no final. Após acompanhar os salvamentos, a equipe entrevista as vítimas e seus salvadores. "O espectador ficará na expectativa: 'será que eles vão se salvar'?", diz Carlos Amorim, diretor de programas jornalísticos. O "Operação Resgate" de estréia mostra o salvamento de um piloto americano, ferido após a queda do avião em uma floresta. O apresentador Marcos Hummel dá os detalhes: pernas e braço quebrados, quadro de hipotermia (temperatura corporal baixa). Durante o resgate aéreo, porém, a maca ameaça despencar. Tudo dá certo no final. E o piloto conta sua aventura para as câmeras. "Queremos mostrar que vale a pena salvar uma vida", diz Amorim. Maremotos, tornados e incêndios são outras "emoções" internacionais. A primeira reportagem nacional, da equipe do Rio, de plantão desde o dia 22 de abril, será apresentada sábado. Leal diz que é preciso pelo menos 40 horas de plantão junto aos bombeiros para uma boa reportagem. "Operação Resgate" também terá imagens de cinegrafistas amadores, que concorrerão a prêmios. Os bombeiros têm trabalho triplo: além de salvar, também cedem imagens de seus arquivos -mais de 350 fitas- e fazem comentários educativos. Texto Anterior: SBT começa a gravar "Chiquititas" Próximo Texto: "Mulher Invisível" aparece no GNT Índice |
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