São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997
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Pinacoteca é exemplo de sucesso na região

DA REPORTAGEM LOCAL

A Pinacoteca do Estado é hoje o maior exemplo de que é possível ter importantes espaços culturais funcionando a plena capacidade na área da Luz (região central de São Paulo).
O local é sede de grandes exposições, como a de esculturas do francês Auguste Rodin, que atraiu milhares de pessoas e provocou filas.
E mantém uma programação extensa continuamente. Em abril, por exemplo, sediou o Mês da Fotografia. "A Pinacoteca hoje é uma maravilha. Quando eu era secretário, aquilo não tinha expressividade. O andar superior era ocupado por uma escola particular. Nossa principal ação foi tirar a escola de la", conta Jorge da Cunha Lima, atual presidente da Fundação Padre Anchieta.
Maria Aparecida Lomônaco, diretora do Departamento de Patrimônio Histórico que está à frente do projeto de revitalização da Luz, também só tem elogios.
"É um trabalho muito bom que está sendo feito pelo Emanuel Araújo (atual diretor da entidade) e só nos deixa mais animados com as possibilidades da área", diz.
O trabalho de recuperação da Pinacoteca começou em 93, com o projeto de "requalificação do espaço museológico da Pinacoteca", da Secretaria Estadual da Cultura e do Ministério da Cultura.
A Pinacoteca funciona desde 1915 no edifício ocupado pelo Liceu de Artes e Ofícios, projetado pelo arquiteto Ramos de Azevedo e concluído em 1873.
Possui acervo próprio, além de biblioteca voltada principalmente para as artes plásticas.
O prédio foi construído em terreno pertencente ao Jardim da Luz e cedido pelo governo do Estado. Em 1946, mudou-se para lá a Faculdade de Belas Artes, que funcionou no local até os anos 80.
O Liceu de Artes e Ofícios deixou o prédio em 1971, transferido para a rua da Cantareira.

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