São Paulo, segunda-feira, 12 de maio de 1997 |
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Festa do Divino movimenta R$ 200 mil
FLAVIO CASTELLOTTI
A festa acontece todos os anos, desde o século 18, durante os nove dias que antecedem o domingo de Pentecostes -dia em que o Espírito Santo teria descido à Terra em forma de pomba e "iluminado" a mente dos apóstolos, dando início ao processo de evangelização. Nos oito primeiros dias realizam-se procissões e eventos, como shows e torneios esportivos. No sábado de encerramento, o almoço da véspera do domingo de Pentecostes reúne cerca de 5.000 pessoas. Distribuem-se roupas e comida para a população carente. As roupas e o dinheiro para a compra de alimentos começam a ser arrecadados com um ano de antecedência. Diuner Mello, 53, organizador do evento, acredita que as atividades relacionadas à festa movimentam R$ 200 mil. Outra festa de Parati ocorre durante a Semana Santa, quando a população sai às ruas em procissões, que seguem a tradição medieval, e leva imagens do século 18. A mais famosa é a do Fogaréu, que acontece à meia-noite da Quinta-Feira Santa. As luzes da cidade se apagam e cerca de mil pessoas caminham pelo centro histórico com velas e tochas de bambu. No Carnaval, há a tradição das máscaras de papel machê, herdada da região do Minho, em Portugal. Há também o Bloco da Lama, que se formou há dez anos, mas já ficou famoso na região. Neste ano seus 5.000 participantes foram à praia do Jabaquara e cobriram-se de lama. De lá, caminharam até o centro com caveiras e chifres de animais, numa representação do fim dos tempos. (FC) Texto Anterior: Turista viaja ao tempo das anquinhas Próximo Texto: Prefeitura quer atrair turista consciente Índice |
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