São Paulo, terça-feira, 13 de maio de 1997 |
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Brasil terá apoio do governo argentino
FERNANDO GODINHO
A estratégia é priorizar os acordos já existentes no Mercosul (bloco econômico formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e forçar os EUA a iniciar a suspensão de suas barreiras comerciais antes da conclusão efetiva do livre comércio entre os países do continente americano -prevista para o ano 2005. A ação conjunta do governo e dos empresários argentinos foi acertada durante o último final de semana em reuniões da Secretaria de Relações Econômicas Internacionais da Argentina com a UIA (União Industrial Argentina). "A Alca coexistirá com os acordos regionais existentes, e os países poderão negociar em blocos", disse ontem à Folha, por meio de sua assessoria, o secretário de Relações Econômicas Internacionais da Argentina, Jorge Campbell. Chefe da delegação oficial da Argentina, Campbell chega hoje ao Brasil. O presidente da UIA, Claudio Sebastiani, já está no país. Uruguai e Paraguai, que têm as menores economias do Mercosul, acompanharão Brasil e Argentina. A posição do governo Carlos Menem coincide com a do governo brasileiro. Os dois países temem uma ampla abertura comercial no continente, pois isso produziria resultados negativos nas suas balanças comerciais. Em 1996, o Brasil amargou déficit de US$ 5,53 bilhões, e a Argentina apresentou frágil superávit de US$ 1,61 bilhão. Texto Anterior: EUA querem atrair Argentina para o Nafta Próximo Texto: Secretário não vê problema Índice |
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