São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 1997 |
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Empresário nega ter dado os cheques
EMANUEL NERI
"Não sei por que meu nome foi aparecer nessa história. Jamais dei cheque para deputado algum", afirmou Eládio, que é irmão do governador do Acre, Orleir Cameli, também envolvido no suposto esquema de compra de deputados. Foi a primeira vez que Eládio falou sobre o caso. Na segunda, a Folha telefonou nove vezes para ele. O empresário estava em Cruzeiro do Sul (AC), mas não atendeu. Anteontem, Eládio voltou a Manaus, mas continuou evitando dar entrevistas. A Folha foi ontem ao ao seu escritório, em um prédio do centro da cidade. O empresário concordou em falar, mas evitou que a entrevista fosse gravada. "Que interesse nós tínhamos de ficar procurando deputado para voltar pela reeleição? Meu irmão já decidiu que não será candidato". Ele também defendeu o governador Amazonino Mendes. "Pelo que eu saiba, o Amazonino também não tem nenhum contato com esse deputado Ronivon (Santiago)", disse o empresário. Os cheques que ele teria dado para os deputados -no valor de R$ 200 mil cada- eram de sua própria empresa, a Marmud Cameli. Texto Anterior: Kandir reconhece pressão pelo cargo Próximo Texto: Cameli afirma saber quem é o interlocutor Índice |
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