São Paulo, quinta-feira, 15 de maio de 1997
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CBV adota proteção para preservar as brasileiras

DA REPORTAGEM LOCAL

A possibilidade de contratação de atletas estrangeiras também permite que se observe o lado corporativista do "mercado".
O primeiro critério protecionista adotado pela CBV foi a limitação de duas jogadoras por equipe.
Outra medida foi instituir pontos para as estrangeiras em caso de transferência entre clubes no Brasil. Por exemplo: Susanne Lahme, do Leites Nestlé, continua valendo zero para sua equipe, mas, se tivesse acertado com outra, valeria sete.
Outra atitude será a instituição de pontos para as estrangeiras já na temporada 98/99.
O que não impede que o temor do desemprego atormente jogadoras menos conhecidas, que se vêem à mercê de serem trocadas por estrangeiras ou por juvenis, que não contam no ranking.
"Eu acho que todo mundo que está ranqueado, independente de estrangeiras ou não, vai ter emprego. Tem muita gente querendo contratar. Mas, lógico, tem uma hora que só entra quem é bom mesmo", afirma Sérgio Negrão.
"Eu acho que pode sobrar jogadora, mas essa é uma coisa natural, seja no vôlei ou outro esporte", diz Chico dos Santos.

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