São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 1997 |
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Greve no dia 21 pode parar transportes de toda a cidade
MALU GASPAR
Metroviários, motoristas e cobradores de ônibus, trabalhadores da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) têm data-base em maio e estão negociando reajustes com as empresas. Na segunda-feira, essas categorias farão uma passeata para protestar contra a atitude das empresas, que, segundo eles, obedecem a uma orientação do governo do Estado de não oferecer reajustes. Os ferroviários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) vivem uma situação peculiar: há dois sindicatos, dos quais um está divulgando adesão à greve do dia 21. José Antônio Honório, presidente do sindicato que representa os dissidentes do antigo sindicato dos trabalhadores da CPTM, disse que a categoria, que reúne 5.600 funcionários, fará uma assembléia amanhã para decidir se adere à greve. As outras categorias já aprovaram o indicativo de greve conjunta em assembléias. Esses sindicatos afirmam representar, ao todo, cerca de 90 mil trabalhadores. Metroviários e ferroviários reivindicam 9,67% de reposição salarial mais 15% de aumento real. Os motoristas de ônibus pedem 11,66% de reposição salarial, tíquete refeição de R$ 8,00 e convênio médico gratuito. Trabalhadores da Sabesp e da Cetesb, que se reúnem no mesmo sindicato, pedem 9,71% de reposição mais aumento real de 5%. Até o dia 21, haverá novas assembléias dessas categorias para avaliar a situação das negociações e a greve. Texto Anterior: Advogados descartam interferência Índice |
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