São Paulo, sexta-feira, 16 de maio de 1997 |
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Torneio será teste de eficácia do líbero
JOSÉ ALAN DIAS
No vôlei feminino, a função existe desde a temporada 96. A seleção brasileira adotou a figura deste jogador. O papel cabe ao atacante Kid, 1,93 m, 26. "O líbero permite você ter maior volume de passe. Pode parecer antagônico, mas acho que ele favorece muito mais o ataque que a defesa", diz o técnico Radamés Lattari. A única partida preparatória da seleção brasileira -com líbero- não trouxe resultado positivo. A equipe foi derrotada pela Grécia por 3 sets a 2, depois de ter vencido os dois primeiros sets. A Itália também aposta no líbero. Bebeto de Freitas escolheu o atacante Pippi, 26, 1,93 m, para desempenhar a função. "Eu vejo o líbero como um jogador de reforço de defesa. O esquema dá certo quando você tem um jogador com as características que a posição exige." Duelos A primeira rodada da Liga apresenta duelos interessantes: em Roma, amanhã, a Itália faz sua estréia, diante da Iugoslávia. Bebeto de Freitas reclama do pouco tempo de treino que teve com a equipe. Giani, por exemplo, só se apresentou à equipe anteontem, após as finais do Italiano. Hoje, Cuba enfrenta a Rússia, em Havana. O duelo mais fácil parece ser o da Holanda, de Bas Van de Goor, o melhor atacante da atualidade, que enfrenta a Coréia do Sul em Groningen (Holanda). Outro atrativo para a disputa da Liga Mundial são os prêmios oferecidos pela FIVB (Federação Internacional de Vôlei). Nesta edição serão US$ 8 milhões. A equipe vencedora recebe US$ 1 milhão para ser distribuído entre jogadores e comissão técnica. Recebem prêmios ainda o melhor jogador, o maior pontuador, o melhor bloqueio e o dono do melhor saque. As finais da Liga Mundial acontecem de 28 de junho a 3 de julho, em Moscou, Rússia. (JAD) Texto Anterior: Liga Mundial expõe nova geopolítica Próximo Texto: Liga Mundial é a melhor invenção até agora Índice |
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