São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997 |
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Testar parceiro não dá certo, diz médico
LUCIANA SCHNEIDER
O médico compara o "morar junto" a um noivado nos moldes tradicionais. Segundo o psiquiatra, a experiência do dia-a-dia, "como juntar as calcinhas e cuecas", é necessária e eficiente, porque cada um tem a sua fantasia de como é o casamento. "Na hora de morar junto, é que vão perceber que não era nada daquilo que pensavam. Como dizia Clodovil: o príncipe encantado já virou gay." Teste falso No entanto, Anjos não concorda com a condição de "teste temporário" atribuída ao período de coabitação antes de oficializar a união. Para ele, as pessoas podem fingir durante o período de experiência combinado. "Acho que essa condição temporária é complicada e falsa, principalmente para aquelas pessoas que não estão preparadas. Como a pessoa vai estar em teste, ela pode relevar muita coisa dizendo: tudo bem, é só um teste. É como Caetano Veloso diz: 'De perto ninguém é normal."' Medo O psiquiatra diz ainda que morar junto, para ter uma experiência antes do casamento oficial, revela também um pouco de medo por parte dos casais, que não sabem direito o que é o casamento. "Se é para entrar em um relacionamento tem de entrar para valer, independente se é para casar ou para morar junto." Rotina Segundo a maioria dos entrevistados pela Folha, enfrentar a rotina é ainda um dos grandes problemas de um casamento. Segundo S.M., por exemplo, uma das coisas que mais a irritam é o fato de seu marido usa o banheiro e não abaixa a tampa da privada depois. "Isso é só um detalhe, mas eu detesto." Texto Anterior: Casal faz treino antes de assinar papéis Próximo Texto: Mulher prefere união oficial Índice |
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