São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997
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Jogo é terapia antiestresse

CLÁUDIA PIRES
DA REPORTAGEM LOCAL

Para o psicoterapeuta masculino Luiz Cuschnir, a disputa com o computador funciona como uma válvula de escape e uma forma de lazer. "Algumas pessoas têm muita dificuldade de se desligar do trabalho e encontram nos jogos de computador uma forma de aliviar o cansaço", afirma.
Ele concorda, porém, que existe a motivação pelo desafio, pela vontade de vencer a máquina.
Ainda de acordo com o psicoterapeuta, o jogo só se torna prejudicial "se provocar perdas sociais e afetivas para o homem".
"O processo é diferente de pessoa para pessoa. O hábito só vai ser prejudicial se o jogador passar mais tempo em frente à tela do que em outras atividades sociais, como o convívio com a família", afirma.
Cuschnir afirma também que esses casos podem indicar que o homem tem problemas de relacionamento com outras pessoas.
Já no caso dos jogadores, ele acredita que a motivação é diferente.
"Esses profissionais buscam o aperfeiçoamento, seja em relação a outra pessoa ou em relação à máquina. Fica evidente, porém, que as pessoas que preferem adversários humanos dão mais valor às relações interpessoais."
(CP)

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