São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997 |
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Presidente ameaça com decreto
DE BUENOS AIRES O ministro do Trabalho, Armando Caro Figueroa, disse que o acordo acertado com a central sindical seria remetido para a apreciação do Congresso, mesmo sem o aval das lideranças empresariais argentinas."Não vamos apoiar nada que signifique um retrocesso", reagiu o presidente da Câmara Argentina de Comércio, Jorge Di Fiori. O presidente Carlos Menem, por sua vez, ameaçou colocar o acordo em vigor por meio de decretos, o que não necessitaria de votação no Congresso. O economista Daniel Fuenes de Rioja, que está preparando a contraproposta empresarial, não quer adiantar nenhum ponto do documento. Mas afirma que os empresários vão pedir a retirada de todos os artigos contrários "à necessidade de uma economia competitiva". Greve geral Por outro lado, a Confederação Geral dos Trabalhadores ameaça organizar uma greve geral em todo o país caso o acordo já fechado com o governo seja alterado pela rodada de negociações com as lideranças empresariais. Mesmo sem conseguir qualquer avanço após a primeira reunião com o governo, os empresários estão otimistas em relação às conversas futuras que devem manter com o ministério. "Estamos com a impressão de que o acordo com a Confederação Geral dos Trabalhadores não está fechado e que as conversações continuarão", afirmou o empresário Jorge Di Fiori na sexta-feira passada. Texto Anterior: A polêmica trabalhista na Argentina Índice |
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