São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997 |
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Muricy evita superestimar jogo
DA FOLHA CAMPINAS; DA REPORTAGEM LOCAL Reportagem LocalO jogo de hoje marca o primeiro confronto de Muricy Ramalho contra o São Paulo, time que dirigiu nas duas primeiras etapas do Paulista. Ele, porém, não quer dar um valor excessivo à partida. Segundo Muricy, o jogo não terá sabor especial. "Para mim, é apenas um jogo a mais, até porque o resultado não vai mudar nada. Estamos pensando no Brasileiro." Muricy, porém, ainda guarda muito carinho em relação ao ex-time. Ele entende que poderia repetir a campanha de Dario Pereyra. "Fui eu quem formou o time. Só que os diretores não me deram tempo. Comigo, a equipe só precisava de uma vitória para embalar." "Quando peguei o Dodô, por exemplo, ele estava jogado. O São Paulo estava procurando algum time para negociá-lo. Hoje ele é o destaque. Ninguém acreditava nesse grupo, nem a torcida nem a diretoria. Só eu", acrescentou. Os jogadores do São Paulo ainda não se esqueceram de Muricy. "Foi ele quem deu a chance que eu precisava para me firmar. Sou eternamente grato", disse Dodô. O Guarani, outra vez, estará desfalcado. O volante Elson e o atacante Fabinho, suspensos, e o volante Gallo, machucado, não jogam. O lateral Vaguinho atuará na zaga, por falta de outras opções. "Como sempre, entramos improvisados. Não temos defesa, só suspensões e contusões. Mas vamos tentar a vitória, mesmo que nós não tenhamos mais objetivos", disse Muricy. Texto Anterior: São Paulo não quer correr risco algum em Campinas Próximo Texto: O imprevisível Dodô Índice |
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