São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997
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Opção também exige cautela

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Obter informações sobre a empresa administradora, não comprar cotas de terceiros e não assinar contratos sem checar o valor do crédito são as medidas de prevenção mais eficazes para que uma pessoa não perca seu dinheiro em um consórcio imobiliário.
As dicas são de Cristina Rafael, 28, técnica de assuntos financeiros do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor).
Cristina afirma que o maior número de consultas que recebe é de consorciados que discordam dos valores cobrados e da desvalorização do crédito. Quando a queixa tem fundamento, o Procon entra em contato com a administradora para tentar um acordo.
Segundo João Gimenez, 39, presidente da Adecon (Associação de Defesa dos Consumidores Consorciados), outro motivo de reclamação são os prazos. "As pessoas esperam ser contempladas logo no início; quando percebem que isso não vai acontecer, desistem."
Na opinião de Cristina, antes de assumir um consórcio, as pessoas devem checar bem o orçamento mensal e calcular se vão conseguir conciliar as prestações com o aluguel por um longo período.
Para saber se a administradora tem autorização para operar no mercado, as pessoas devem ligar para a central de atendimento do Banco Central.

Onde encontrar - Adecon: tels. (011) 605-1733 e (011) 605-2373; Banco Central: tel. (011) 252-1128; Procon: tel. (011) 231-5700.

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