São Paulo, domingo, 18 de maio de 1997
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Comerciante usa sistema para evitar juros altos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Para fugir dos juros de um financiamento direto, o comerciante Antonio Salvador resolveu entrar em um consórcio para comprar seu imóvel.
Com um lance de R$ 18 mil, que representou 30% da sua cota, Salvador foi contemplado no nono mês.
"Com a carta de crédito nas mãos, pude escolher um apartamento onde eu queria. Já as ofertas das construtoras não me permitiam isso", afirma.
No ano passado, o comerciante deixou a casa dos pais no Tucuruvi, na zona norte, e mudou para o apartamento que adquiriu em Santana, também na zona norte.
Salvador pagou R$ 67 mil pelo imóvel de dois dormitórios e 100 m2. Sua cota no consórcio era de R$ 54 mil.
Investimento
Já o administrador de empresas Wilson Saito, 36, optou pelo consórcio como forma de investimento. Ele comprou duas cotas de um consórcio, com um valor total de R$ 90 mil.
Há quatro meses, foi contemplado, comprou um terreno no Guarujá e construiu uma casa com quatro suítes e 200 m2. Saito deve quitar o consórcio em três anos.

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