São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 1997 |
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Ronivon e Maia somem de Brasília
LUCAS FIGUEIREDO
A Folha tentou falar ontem com Maia no apartamento funcional que era ocupado por ele. Ao pedir para falar com o deputado, a empregada, que não quis se identificar, corrigiu a reportagem. "Deputado, não. 'Ex'. Ele viajou e nem sei se volta", disse ela. No ex-gabinete do ex-deputado, o destino de Maia também era ignorado. "Não tem ninguém aqui. Estamos só terminando de fazer a faxina", disse Maria do Carmo Lara, responsável pela limpeza do gabinete que servirá ao suplente de Maia, Emílio Assmar Sobrinho (PPB). Fazenda em Goiás Ex-assessores de Ronivon Santiago afirmam que ele estaria em uma fazenda do interior de Goiás "descansando a cabeça" porque tem enfrentado "muitos problemas nos últimos dias". Alguns se dizem revoltados por estarem correndo o risco de perder o emprego com a renúncia do ex-chefe. "Se o suplente (João Tota Soares de Figueiredo, do PPB) não nos quiser, teremos que ir embora. Os políticos fazem a corrupção e nós pagamos o pato", disse assessor do deputado que identificou-se somente por Gilberto. Documentos Antes de deixar o gabinete, Ronivon determinou que todos os documentos de seu mandato fossem empacotados e entregues em sua casa. Na tentativa de encontrar os dois ex-deputados, jornalistas e fotógrafos cruzam a cidade, seguindo um roteiro já decorado: ex-apartamentos, ex-gabinetes e, é claro, o aeroporto. O advogado dos ex-deputados, Paulo Goyaz, disse que eles não darão entrevista e não quis informar onde eles poderiam ser encontrados. Texto Anterior: Bancada de Amazonino se mobiliza Próximo Texto: 'Sou um dos mais sensíveis do país' Índice |
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