São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 1997
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Bancário recebeu R$ 21,8 bi em 96

Segundo levantamento da Febraban

DA REPORTAGEM LOCAL

Os bancos instalados no Brasil gastaram no ano passado o equivalente a R$ 21,8 bilhões em salários, encargos sociais e na distribuição de benefícios. O valor representa 4,7 vezes o lucro líquido apurado por essas instituições e 5,8 vezes o pago em impostos.
Esses são alguns dos números divulgados ontem pela Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos), no "Balanço Social dos Bancos" relativo a 96.
Segundo esse levantamento, o salário médio pago foi de R$ 1.609,94 em 96, desconsiderando os do Banco do Brasil.
Esse valor representa um crescimento de 12,7% com relação a 95.
Ou seja, houve redução do quadro de pessoal de 11% com relação a 95 e de 26% com relação a dezembro de 93.
As demissões atingiram especialmente os empregados menos qualificados, demonstra o levantamento da Febraban, o que inclui contínuos, vigias, pessoal de limpeza, entre outros.
A categoria teve uma redução de 54% entre 93 e 96 e empregava em dezembro de 96 14,7 mil pessoas.

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