São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 1997
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Boneca negra foi discriminada, diz empresa

DA REPORTAGEM LOCAL

Em 1995, a Baby Brinke lançou a Lola negra, boneca que ficou no mercado por um ano e atingiu só 5% da expectativa de vendas, de acordo com Aldir Queixa Giovani, diretor-presidente da empresa. A antecessora, uma Lola branca, vendia 30 mil unidades por ano.
Giovani conta que certa vez, uma lojista perguntou a uma garotinha que havia escolhido a Lola negra o motivo da opção. A criança teria respondido: "tenho um monte de bonecas brancas, e essa será a empregadinha delas".
Em 95 ele lançou bonecos "feinhos". Uma coleção similar era encarada com bom humor na Europa, onde fazia sucesso, diz ele. Aqui, foi um fiasco de mercado e a Baby Brinke perdeu R$ 60 mil.

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