São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 1997
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Economia é principal arma das cidades para receber categoria

Madison e Fontana, nos EUA, são as novatas desta temporada

FÁBIO SEIXAS
ENVIADO ESPECIAL A MADISON

O poderio econômico é o primeiro critério na escolha de novas pistas para abrigar provas da Indy.
A afirmação é do norte-americano Andrew Craig, presidente da Cart (entidade que dirige a categoria), que está em Madison (EUA) acompanhando os preparativos para a prova de amanhã.
A sexta etapa do campeonato, as 300 Milhas de Madison, faz sua estréia no calendário da Indy, amanhã. Ainda este ano, haverá outra prova estreante, as 500 Milhas de Fontana.
"Antes de decidirmos por uma cidade, analisamos o tamanho de seu mercado", disse Craig. "E Saint Louis tem um excelente. É um centro nessa região do país, onde não tínhamos provas."
A pequena cidade de Madison, onde está o autódromo, fica na região metropolitana de Saint Louis, no meio-oeste dos EUA.
Depois que as 500 Milhas de Indianápolis saíram do calendário da Indy, a categoria ficou sem provas nessa parte do país.
Impacto
Um estudo de impacto econômico feito pela Universidade de Illinois indica que Saint Louis deve ganhar 1.250 novos empregos com a inauguração do autódromo.
A região deve atrair ainda US$ 70 milhões a mais por ano, divididos entre verbas de patrocínio para corridas, comparecimento de público e criação de serviços para turistas e competidores.
Desde 94, quando a pista foi comprada pelo promotor Chris Pook, foram investidos US$ 25 milhões no circuito. Desse total, o governo do Estado de Illinois financiou US$ 21,5 milhões.
A organização da prova espera lotação completa das arquibancadas, que têm capacidade para 45 mil pessoas.
Se isso ocorrer, a renda ficará em torno de US$ 3,2 milhões. O preço dos ingressos para a corrida de Madison é dos mais salgados da temporada: US$ 72.

O jornalista Fábio Seixas viaja a Madison a convite da Brahma

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