São Paulo, sábado, 24 de maio de 1997
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Para Malan, PIB confirma cautela da equipe

DA SUCURSAL DO RIO

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse que a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) abaixo das estimativas oficiais mostra que o governo estava "correto ao dizer que não havia razão para adotar medidas drásticas para lidar com o que algumas mentes mais excitadas chamavam de superaquecimento da economia".
Malan frisou que sempre disse que haveria uma "acomodação natural ao longo de 97 e que, portanto, não seria necessária nenhuma medida drástica para lidar com o crescimento, visto como excessivo por alguns".
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anunciou anteontem a previsão de crescimento do PIB entre 1,5% e 3%, provavelmente 2%, em 97. O governo vinha prevendo crescimento de 4% a 5%.
O ministro voltou a dizer que, a pouco mais de um mês do terceiro aniversário do Plano Real, em julho, o país experimenta o quinto ano consecutivo de crescimento continuado do PIB -a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante um ano.
Malan disse ser um dos temas "mais caros" e ele a "melhora continuada da qualidade de vida da população brasileira, algo que vem ocorrendo, mas que é um processo que demanda tempo".
Para ele, prometer resolver os problemas do país "no curto espaço de um mandato é algo que só demagogos e o charlatanismo que caracteriza algumas visões seria capaz de prometer".
"Nós não somos adeptos de charlatanismo e demagogia, não gostamos de fazer promessas que não sejamos capazes de cumprir."

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