São Paulo, domingo, 25 de maio de 1997 |
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Entregador vira fetiche de mulher
DA REPORTAGEM LOCAL Chamar a pizza em casa é um conforto duplo para algumas mulheres. Elas comem a pizza e ainda se divertem com o entregador."Fico super dividida quando peço pizza em casa", diz a fonoaudióloga Mônica T., 34. Mônica conta que passou a prestar atenção em entregadores de pizza há três anos, nos EUA, quando fazia uma pós-graduação. "Mandaram um cara lá no alojamento que me fez desaprender tudo que eu sabia de inglês e de fonoaudiologia. Fiquei muda." "Achei que nunca mais teria a sorte de abrir a porta para um entregador de pizza daqueles, mas os que vieram depois também eram maravilhosos: percebi que se tratava de um marketing", conta. O marketing tinha efeitos colaterais. "Eu pedia a pizza, mas assim que ela chegava eu perdia a fome." Para a empresária Tatiana R., 40, o entregador não precisa ser nenhum modelo. Ela se diz eclética. "Tenho fetiche por entregadores, e não só os de pizza", explica. Tatiana diz que abre a porta com a mesma expectativa "do gordo que corta um bolo de chocolate". "Não importa se o bolo é gostoso", diz. "O que importa é que aquilo é um bolo de chocolate." Texto Anterior: Exigem presente de volta no fim do namoro Próximo Texto: Dize-me onde moras e te direi quanto gastas Índice |
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