São Paulo, domingo, 25 de maio de 1997
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Palmeiras e São Paulo 'traem' estilos

ARNALDO RIBEIRO e
RODRIGO BERTOLOTTO

ARNALDO RIBEIRO; RODRIGO BERTOLOTTO
DA REPORTAGEM LOCAL

Desfalques fazem palmeirenses adotar cautela; necessidade de vitória coloca são-paulinos no ataque hoje

Palmeiras e São Paulo vão trair suas características na estréia dos dois times na fase final do Paulista, hoje, às 16h, no Morumbi.
Dono da melhor campanha na fase de classificação (48 pontos e o melhor ataque, 58 gols) e favorito ao título no início do campeonato, o agora desfalcado Palmeiras vai concentrar seu time na defesa e tentar explorar uma eventual falha do adversário para marcar.
Quinto colocado na fase inicial (40 pontos e segunda melhor defesa, 26 gols sofridos), sem qualquer vantagem sobre os demais times do quadrangular, o São Paulo vai arriscar e avançar o time para vencer, abandonando o estilo cauteloso, baseado em contra-ataques.
Desfalques
Os desfalques palmeirenses justificam a mudança de postura, segundo o técnico Márcio Araújo.
Sem Cléber, Marquinhos e Viola, machucados, Araújo escalou quatro volantes (Galeano, Leandro, Rogério e Sérgio Soares) e avançou os meias (Rincón e Djalminha) para o ataque.
A intenção é anular e não dar chance para o adversário iniciar qualquer contra-ataque. Além disso, se possível, fazer um gol no primeiro tempo e segurar o placar.
"Não podemos dar a chance do contra-ataque. Essa é a principal arma deles", disse Márcio Araújo.
Decisão
O São Paulo, por sua vez, joga todas as suas fichas na partida de hoje. Todos entendem que só uma vitória deixará o time em condições de conquistar o título.
A equipe estará praticamente completa. O zagueiro Válber não joga porque está sendo preparado para a segunda rodada.
"Temos que ganhar esse primeiro jogo. Não temos outra opção, já que não podemos terminar empatados com ninguém", disse o técnico Dario Pereyra.
O clássico marca a despedida de Cafu, Djalminha e Denílson, estrelas das duas equipes. Logo após o jogo, eles se apresentam à seleção brasileira, que viaja à Europa.

LEIA MAIS - sobre o clássico nas págs. 2 a 8

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