São Paulo, domingo, 25 de maio de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Brasil é considerado o segundo mais infeliz

DA REDAÇÃO

Apesar de a África (em geral) e a Etiópia estarem empatadas em primeiro lugar na opinião dos brasileiros como o país mais infeliz do mundo (12%), o Brasil -que ocupa a segunda posição (9%)- se transforma em líder para muitos segmentos da sociedade.
O Brasil é o país mais infeliz para os negros, as pessoas com mais de 60 anos, as que não pertencem à população economicamente ativa e os que se declaram, de modo geral, infelizes.
O Brasil se distancia, no entanto, dos países líderes de infelicidade para quem tem entre 25 e 59 anos e formação superior, renda familiar maior do que dez salários mínimos mensais e se identifica com as religiões evangélicas e outras que não a católica.
Imbatível
Na questão contrária -país em que existem mais pessoas felizes-, o Brasil é imbatível na liderança em todos os segmentos.
Em seguida vêm os Estados Unidos, que são o segundo país mais feliz do mundo sobretudo para os que simpatizam com o PT, têm entre 16 e 24 anos, possuem até o segundo grau e ganham entre 10 e 20 salários mínimos.
Nacionalidade
No que diz respeito à nacionalidade, os homens, as pessoas com mais de 60 anos, os negros, os evangélicos pentecostais e os simpatizantes do PFL são os entrevistados que mais se declaram felizes em ser brasileiros. A região que tem o maior percentual de pessoas felizes com o país em que nasceram é a Norte/Centro-Oeste.
As regiões Sul e Nordeste têm o maior percentual de entrevistados que acham que os brasileiros são felizes, e o Sudeste, o menor. Esta região mostra também a maior incidência dos que acham os brasileiros infelizes.

Texto Anterior: Em relação à sua vida, você se considera:
Próximo Texto: Xuxa é a mais feliz e a mais infeliz
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.