São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 1997
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Treinadores desconsideram resultados

DA REPORTAGEM LOCAL

Os treinadores das quatro equipes que disputam o quadrangular decisivo do Paulista-97 reagiram de maneira uniforme aos resultados da primeira rodada.
Enquanto Dario Pereyra, do São Paulo, e Nelsinho Batista, do Corinthians, tentavam evitar clima de euforia com as vitórias de suas equipes, Wanderley Luxemburgo, do Santos, e Márcio Araújo, do Palmeiras, contornavam as situações desfavoráveis com as derrotas deste final de semana.
"Um time como este não pode ficar como perdedor para a história. Se não sairmos campeões, precisamos sair com dignidade", filosofava o treinador palmeirense.
Wanderley Luxemburgo buscava explicação para a derrota por meio de falhas da equipe.
"O Narciso escorregou no segundo gol, e o Marcos Assunção falhou no quarto, mas não podemos culpá-los. Tomar o terceiro gol aos 3min do segundo tempo desestruturou a equipe", disse o técnico Wanderley Luxemburgo.
Ao contrário do santista, o treinador corintiano transferia méritos pela vitória aos jogadores.
"Eles provaram que formam um time de decisão. Com a vitória, demos um grande passo para o título, mas aqui não tem clima de 'já ganhou"', disse.
Dario Pereyra reagiu de forma semelhante, negando vantagem e apontando o seu time como "zebra" nesta fase final.
"Nós só ganhamos o primeiro jogo. E o São Paulo não pode nunca ser considerado favorito, pois não tem a vantagem do empate sobre os adversários", afirmou.

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