São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 1997 |
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MAM da Bahia cria parque de esculturas
CHRISTIANNE GONZÁLEZ
"Já investimos cerca de R$ 3 milhões na obra", disse o diretor do MAM, Heitor Reis. Entre os participantes da exposição estão Carybé, Ivens Machado, Mário Cravo, Siron Franco, Tunga e Waltércio Caldas. Cada artista recebeu R$ 20 mil para construir as esculturas. "É um valor simbólico, já que, em alguns casos, a verba não cobre nem mesmo os custos com matéria-prima", disse Siron Franco. "A proposta é contribuir ainda mais para o desenvolvimento da cultura baiana." Segundo Heitor Reis, o parque também deverá funcionar como ponto turístico e área de lazer. "Além de ser o primeiro espaço cultural do país especialmente planejado para a exposição de esculturas ao ar livre, o parque tem uma das mais belas vistas para a Baía de Todos os Santos", disse Reis. Localizado na avenida Contorno, que liga as partes alta e baixa de Salvador, o parque possui 20 mil metros quadrados de área, que abrigavam uma favela com 80 famílias (aproximadamente 350 pessoas) até o ano passado. Os moradores foram transferidos para lotes com infra-estrutura (energia e saneamento) do conjunto habitacional Jaguaribe 1. Dentro da nova área, o MAM também está construindo uma sala especial para abrigar a obra do artista baiano Rubem Valentim. Morto há três anos, Valentim deixou um acervo com 40 peças, avaliadas em R$ 2 milhões, para o MAM. O Parque das esculturas tem projeto de jardinagem da paisagista paulista Grena Kliass. (CG) Texto Anterior: Livro de Jorge Amado inspira coreografia Próximo Texto: Franco guarda segredos em caixas Índice |
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