São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 1997
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Monarquia malasiana faz rodízio de sultão

JAIME SPITZCOVSKY
DO ENVIADO ESPECIAL

A Malásia alcançou sua "merdeka" (independência, em malaio) em 15 de agosto de 1957, resultado de uma negociação fechada dois anos antes com o poder colonial britânico. O nome Malásia surgiu depois que três regiões -Sabah, Sarawak e Cingapura- foram incorporadas ao país em 1963.
Dois anos depois, Cingapura deixou a federação para se tornar um país independente. Hoje, a Malásia é formada por 13 Estados e pelas regiões de Kuala Lumpur (capital do país) e Labuan.
Nessa monarquia constitucional, o trono é ocupado pelo sultão de um dos nove "Estados tradicionais". Eles se revezam em mandatos de cinco anos, mas o poder de fato está concentrado nas mãos do primeiro-ministro.
Britânicos
Os contornos atuais do país foram desenhados durante o colonialismo britânico, que começou no fim do século 18.
Em 1913, diversas áreas da região formaram uma nova federação com laços frouxos e conhecida como Malaia Britânica.
O avanço da economia local, favorecida pela exploração da borracha e dos recursos minerais, acelerou a chegada de imigrantes provenientes, principalmente, da China e da Índia.
A invasão japonesa durante a Segunda Guerra Mundial golpeou a expansão econômica e, depois do fim do conflito, uma guerrilha comunista passou a desafiar o poder colonial britânico.
Em 1960, o governo se declarou vitorioso na guerra contra os comunistas. Ações guerrilheiras, no entanto, ocorriam esporadicamente até 1989, quando a Malásia anunciou anistia aos combatentes que se escondiam na selva, principalmente na área próxima à fronteira com a Tailândia.
(JS)

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