São Paulo, segunda-feira, 26 de maio de 1997
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Cidade discute origami arquitetônico

DO "TRAVEL/THE NEW YORK TIMES"

É claro que são vistos exemplos dramáticos da presença chinesa na cidade. Talvez o mais surpreendente seja a torre I.M. Pei do Banco da China, que lembra um origami.
Os estudantes de arquitetura reagem a ele com expressões de entusiasmo, mas os habitantes da cidade expressam sua hostilidade.
É uma atitude que não se deve a qualquer desavença com Pei, mas à crença de que o prédio tem péssimo "feng-shui": seus ângulos acentuados são vistos como punhais, e as duas antenas no alto lembram pauzinhos enfiados numa tigela de arroz, um símbolo decididamente agourento.
Em muitos dos escritórios que têm vista para o prédio, há pequenos espelhos convexos de "feng-shui", colocados com a intenção de afastar as más vibrações.
A nova Hong Kong também se ergue no cais do porto. Em Wan Chai foi construído um centro de convenções e exposições projetado pela Skidmore, Owings & Merrill. É um edifício espelhado e coberto por um telhado que lembra as asas de uma gaivota.
Ainda inacabado, o centro deve abrigar a cerimônia de entrega da colônia aos chineses.

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