São Paulo, quarta-feira, 28 de maio de 1997
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Teixeira não é dono da Cpem

DA REPORTAGEM LOCAL

A Cpem divulgou ontem um comunicado à imprensa a respeito das alegações de Paulo de Tarso Venceslau, ex-secretário nas gestões do PT em Campinas e São José dos Campos, segundo as quais os petistas e a empresa teriam montado esquema de corrupção que financiaria o partido.
Segundo o comunicado, a Cpem lamenta o envolvimento de seu nome em "brigas político-partidárias" e internas do PT e afirma que serão tomadas as providências judiciais cabíveis. Diz ainda que a Cpem é uma empresa profissional de reconhecida capacidade técnica que presta serviços para inúmeras municipalidades.
O comunicado diz que o trabalho da empresa sempre proporcionou substancial volume de recursos para as prefeituras, e não foi nem é contratado a partir de posições político-partidárias dos dirigentes municipais.
O comunicado diz que, em seus 12 anos de existência, a empresa prestou serviços para inúmeros municípios dirigidos pelos mais variados partidos, entre eles PTB, PSDB, PMDB, PT, PDT e PFL.
Atualmente, afirma, dos mais de 300 municípios em que a Cpem presta serviços, somente quatro são dirigidos pelo PT.
O comunicado diz que inexiste qualquer vinculação entre a Cpem e o PT, ou mesmo entre esta e os irmãos e advogados Dirceu Teixeira e Roberto Teixeira.
O primeiro, diz, em algumas oportunidades, tem atuado como advogado da Cpem.
"Quanto ao sr. Roberto Teixeira, cumpre salientar que o mesmo não tem qualquer espécie de ligação com a Cpem."
A diretoria da Cpem afirma que as declarações de Paulo de Tarso Venceslau distorcem a realidade, porque buscam atacar a contratação da Cpem pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos.
O comunicado diz que o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo proferiu recentemente sentença na qual classifica a contratação da empresa Cpem como "lícita" e "necessária".

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