São Paulo, quarta-feira, 28 de maio de 1997 |
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Conheça outros episódios envolvendo o PT Caso Lubeca . Em debate entre os candidatos à Presidência da República, em 1989, Ronaldo Caiado acusa a prefeitura petista de São Paulo de estar cobrando propina para aprovar projetos de construção . Paulo Celso Albaneze Argento, funcionário da Lubeca Empreendimentos, diz que a prefeitura teria recebido NCz$ 1,3 milhão (na época) para aprovar o projeto Panamby. O dinheiro teria ido para a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência . O vice-prefeito e atual deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh diz ter rechaçado oferta de dinheiro da Lubeca para a campanha de Lula. Ele é demitido da prefeitura . O delegado Massilon Bernardes, responsável pelo caso, afirma que cheques emitidos pela Lubeca, que teriam ido para a campanha petista, na realidade foram para contas bancárias de diretores do Moinho Santista e do Banco Múltiplo Santista . A Justiça Eleitoral em São Paulo inocenta Lula e o PT . A Polícia Federal indicia Ronaldo Caiado e Paulo Argento por crime contra a honra e crime eleitoral por divulgação de fato inverídico Aposentadoria de Lula . Durante a campanha eleitoral para as prefeituras no ano passado, surgem denúncias de que o presidente de honra do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, estaria recebendo aposentadoria especial desde março do mesmo ano . A aposentadoria de Lula, em valores de novembro de 96, era de R$ 2.195,40. Ele teria requerido o benefício como anistiado político. Lula foi cassado do cargo de presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e preso, em 1980. Além disso, perdeu o emprego em que estava havia 17 anos . A divulgação da aposentadoria do líder petista chegou a abalar a confiança do partido na candidatura dele à Presidência em 1998 . O benefício concedido a Lula é considerado legal perante a Constituição Caso Vacarezza . Em janeiro deste ano surgem denúncias de que o secretário-geral do PT, Cândido Vacarezza, seria funcionário "fantasma" da presidência da Câmara Municipal de São Paulo. O salário dele, em abril de 96, seria de R$ 1.200 . Ele é médico concursado da prefeitura. Teria permanecido como funcionário comissionado, durante nove meses no ano passado, no gabinete do então presidente da Câmara Brasil Vita (PPB) . Segundo foi divulgado, Vacarezza não comparecia no gabinete, mas assinaria o ponto para poder receber o salário . O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Luiz Antônio Marrey, solicita investigação civil e criminal sobre o caso Texto Anterior: Okamoto nega pressão e diz que processará acusador Próximo Texto: Teixeira não é dono da Cpem Índice |
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