São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 1997
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Mulher de técnico foi vítima

DA REDAÇÃO

O caso mais famoso de morte durante uma lipoaspiração no Brasil é o da mulher do atual técnico do São Paulo, o ex-jogador de futebol Dario Pereyra.
Helenita Caparros Pereyra morreu no dia 24 de setembro de 1994, na Clínica Santé, em São Paulo, durante a cirurgia, feita pelo médico Maxwell Valentino Ferreira.
A mulher de Dario Pereyra teve o intestino perfurado na operação e morreu de hemorragia. Pereyra pediu US$ 500 mil de indenização.
Na mesma clínica, no dia 9 de outubro do ano passado, a atriz e modelo Cláudia Liz entrou em estado de coma ao se submeter a uma lipoescultura.
Transferida para o hospital Albert Einstein, a modelo saiu do estado de coma poucos dias depois, recuperando-se completamente.
Ela teve um quadro de baixa oxigenação no cérebro, e os médicos resolveram induzir o coma para evitar danos. O Conselho Regional de Medicina, após investigar o caso, concluiu que não houve erro.
Em Ribeirão Preto (319 km de São Paulo), duas mulheres morreram no ano passado em decorrência de lipoaspirações.
Vera Lúcia Caressato Carnaval morreu em 1º de fevereiro, logo depois de chegar em casa sangrando, um dia após a operação.
Maria Inês Guarino morreu em 12 de setembro, depois de passar mal no pós-operatório. As duas cirurgias foram feitas pelo médico Valderson Bullamah. O advogado do médico, Armando Nogara, negou que Bullamah tivesse culpa.

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