São Paulo, quinta-feira, 29 de maio de 1997
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Muita bala, pouca mira

DA REDAÇÃO

Por hoje, as estações de TV paga deixam o espectador, em linhas gerais, a pão e água.
Talvez seja instrutivo, por isso, espiar (ou, o que é mais viável, gravar) "O Mais Longo dos Dias" (Telecine, 5h da sexta).
No passado, esta produção de Darryl Zanuck, de 1963, com três horas de duração, ganhou o subtítulo informal de "o mais chato dos filmes".
A preparação e realização do desembarque de 1944 na Normandia, o "Dia D" são retomados minuciosamente. Mas falta um olhar, um ponto de vista capaz de dar verdade àquilo que se vê.
Então, por que ver? Para comparar com filmes de guerra mais modestos, mas cujos resultados justificam a existência do gênero. Os de Anthony Mann, Raoul Walsh, Samuel Fuller, Stanley Kubrick, sobretudo.

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