São Paulo, sábado, 31 de maio de 1997 |
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Enterro de frei Damião vai ter trios elétricos e sanfoneiros Resistência do frade chama a atenção de equipe médica FÁBIO GUIBU
Damião teve morte cerebral constatada na terça-feira e, até as 17h45 de ontem, era mantido vivo com a ajuda de aparelhos e medicamentos. Apenas seu coração e os pulmões funcionavam. Os sanfoneiros, disse Valério, acompanharão os fiéis nos cantos religiosos que serão entoados durante todas as cerimônias. A previsão é que pelo menos 300 mil pessoas compareçam ao velório, que vai durar três dias. Outros 150 mil fiéis são esperados na missa de corpo presente. O corpo do frei será embalsamado e enterrado na capela Nossa Senhora da Graça, construída no convento de São Félix de Cantalice, residência oficial do religioso. Apesar da morte cerebral, Damião resistia até o final da tarde de ontem, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Português, onde foi internado no dia 6. A resistência do frei impressionou os médicos que, desde a constatação da morte cerebral do paciente, reduziram a quantidade do medicamento utilizado para estabilizar a pressão arterial do frade. Mesmo assim, os batimentos cardíacos continuaram estáveis. No pátio do hospital, o movimento de fiéis continuou intenso ontem. A arquidiocese de Recife e Olinda confirmou que, após a morte do religioso, vai iniciar o processo de canonização do frade. Texto Anterior: Ministério promete entregar vacina tríplice neste semestre Próximo Texto: Israel testa droga à base de soja na recuperação da memória Índice |
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