São Paulo, domingo, 1 de junho de 1997
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Consumidores têm preconceito

DA REDAÇÃO

Profissionais do setor são unânimes em dizer que a resistência do consumidor ao leasing é cultural.
O maior entrave está no fato de o veículo ficar em nome da companhia de leasing até o final do contrato. No CDC, o carro fica alienado, o que, no final das contas, dá na mesma. Mas o problema é que o consumidor está mais acostumado com o crédito direto.
Outro empecilho é o prazo rígido de pelo menos 24 meses no leasing. Se o cliente resolve quitar antecipadamente as prestações, até pode fazê-lo. Mas há um ônus tributário que inibe essa decisão.
Como o prazo é relativamente longo, de no mínimo dois anos, muitos consumidores temem precisar de dinheiro e ter dificuldade em passar o carro para frente.
Os juros de mercado no CDC e no leasing para veículos são próximos -e bem inferiores aos de bens como TVs e geladeiras. A diferença vem mesmo do IOF.
As taxas prefixadas do leasing estão em 2,7% ao mês, incluído o ISS. O pós-fixado pelo câmbio ou TR custa cerca de 1,9% ao mês.
Entre quatro formas de financiamento, o CDC é atualmente a alternativa mais cara para o consumidor, avalia Vitório Rossi Jr.
A mais barata, embora seja um sistema bem diferente, é o consórcio. Depois vem o leasing e em seguida o crédito com recursos próprios, que também fica livre do IOF, diz o diretor da Primo Rossi.

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