São Paulo, domingo, 1 de junho de 1997
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Máquinas vêm crescendo mais

DA REDAÇÃO

Com o governo de olho grande no ritmo do consumo, entidades ligadas ao leasing e à revenda de carros são cautelosas quando indagadas sobre vendas.
Rafael Cardoso, vice-presidente da Abel (Associação Brasileira das Empresas de Leasing), diz que o setor ainda está avaliando se o leasing vai mesmo deslanchar.
Pessoas físicas representam pouco no mercado de leasing, hoje com uma carteira ao redor de US$ 10 bilhões. Até agosto de 96 não era permitido o leasing para pessoas físicas, lembra Cardoso.
Mas as vantagens comparativas em relação ao crédito direto de fato aumentaram com a elevação do IOF para 15%, reconhece ele.
Pelo menos até março, mostram dados da Abel, o leasing de veículos estava em queda relativa. A participação no total imobilizado de arrendamento recuou de 72% em novembro para 67%.
No mesmo período, cresceu de 17% para 20% a participação de máquinas e equipamentos, fato atribuído por Cardoso à busca de eficiência por parte das empresas.
Cardoso espera, para 97, uma recuperação do leasing. A expectativa é de volta ao patamar de 1995, considerado um bom ano para o setor, ao contrário de 1996.
Um dos motivos, diz ele, é o mesmo de dois anos atrás: a necessidade de renovação da frota de caminhões, ônibus etc.
Sérgio Reze, presidente da Fenabrave (federação dos revendedores de veículos), admite que a participação do leasing no seu setor tende a crescer, mas ele não vê essa modalidade de financiamento como alavanca decisiva nas vendas.

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