São Paulo, domingo, 1 de junho de 1997 |
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Jornada de 36 horas gera polêmica
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A Força Sindical apresentou ao governo uma proposta de redução da jornada de trabalho de 44 para 30 horas semanais.Isso significaria a redução de 10% no salário e a renúncia fiscal de R$ 9,4 bilhões ao ano para União, Estados e municípios. Por causa da dificuldade em obter apoio dos governos, a central mudou a proposta para 36 horas, com renúncia de cerca de R$ 3 bilhões. A idéia da Força Sindical é reduzir a jornada de trabalho para criar empregos. A estimativa é gerar 2 milhões de postos de trabalho. O ministro Paulo Paiva (Trabalho) disse que, como está, a proposta vai aumentar o desemprego. "O déficit público aumentaria com a redução da receita, e não há como garantir redução salarial pela via legislativa", disse. Na prática, o projeto de lei que seria encaminhado ao Congresso só traria a redução dos impostos; a redução da jornada e do salário dependeria de negociação entre as empresas e os sindicatos. A expectativa do governo é adotar o "banco de horas", acordo assinado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e empresas da região. Quando há grande produção, os funcionários trabalham mais e depois compensam trabalhando menos em outros períodos. Texto Anterior: Evolução da legislação trabalhista Próximo Texto: A perder de vista; No bolso; Mais concorrência; Como 007; Rombo menor; Apertando o cinto; Fundo do poço; Perdendo fôlego; Operação desembarque; Na oposição; Aparando arestas; Na defensiva; Freio automático; Poluindo o negócio; Imagem limpa; Atenção dobrada; Qualidade verde; No estaleiro Índice |
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