São Paulo, domingo, 1 de junho de 1997
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Boystown paulistana

ANDRÉ FISCHER

São Paulo tem a tradição de concentrar comércios por ramos de atividade: eletrônicos na Santa Efigênia, noivas na São Caetano, tecidos na 25 de Março e por aí vai. A concorrência nesse caso é benéfica para todos já que o comprador sabe de antemão aonde vai encontrar com certeza o produto que procura com mais opções e pelo melhor preço.
Assim como os fervidos de lá de fora vão a regiões de Marais em Paris, Castro em San Francisco e Boystown em Chicago e em Houston, o GLS paulistano pode sair de casa com um destino certo.
No lado Jardins da rua da Consolação e em suas esquinas, só os mal-humorados crônicos não se encontram. Entre bares, boates e restaurantes, já são 12 opções, sem contar a própria rua em si.
Essa tendência foi reforçada no início do ano com a guinada do Pittomba, que causou a revoada do povo do Ritz, e a recente inauguração do bem-instalado Flag.
O bar-restaurante ostenta um "bandeiroso" arco-íris em sua porta e abre neste mês um novo espaço para exposições e lançamentos que promete ser o hit do inverno.

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