São Paulo, domingo, 1 de junho de 1997 |
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Terceirizar pode ser boa alternativa Sistema é porta de entrada FREE-LANCE PARA A FOLHA Ter uma empresa terceirizada trabalhando para grandes grifes é uma oportunidade para o novo empreendedor entrar no mercado de "surfwear". Essas empresas fornecem, na maioria das vezes, camisetas, calças de moletom ou jeans para as principais marcas.A CPA, por exemplo, é uma pequena empresa que atua para uma grande marca. Há seis anos no mercado, atende aos pedidos da Hang Loose e Brisas, entre outras. "Entregar produtos com qualidade e cumprir o prazo de entrega são fatores essenciais para negociar com as maiores grifes", diz Ricardo Afonso, 24, dono da CPA. Outra pequena empresa que vem conquistando mercado há cinco anos é a LGE. Ela fabrica 20 mil peças e atende marcas de prestígio. Apesar de indesejável, o atraso no prazo de entrega é um problema que deve ser superado, afirma Elias Pinto da Silva, 30, dono. "Muitas vezes isso acontece em função do atraso de outros setores envolvidos na produção dos artigos. Se a tinturaria atrasa para entregar o jeans ou se falta linha para fazer o moletom, o pedido não fica pronto na hora certa", justifica. Uma alternativa para se tornar um bom fornecedor de grandes marcas é investir na criação de produtos e oferecer novidades. Essa foi a fórmula adotada pela PMX para que grifes famosas se tornassem seus clientes fiéis. Segundo David Tarandach, 52, proprietário, a empresa está se mantendo há dois anos no mercado seguindo esses princípios. Conhecendo bem a competitividade do setor, José Caetano Pereira da Silva, dono da Hisi, decidiu se especializar em acessórios. Atualmente, a empresa é fornecedora de carteiras para quase todas as marcas de "surfwear". A especialização deu tão certo que Silva investiu em outra fábrica: mochilas e outros acessórios. "Com o cliente cativado, fica mais fácil oferecer novidades." Hoje, os empresários do surfe têm uma preocupação: capitalizar o setor. "A segunda edição da feira Surf & Beach Show vai integrar fornecedores, lojistas e empresas terceirizadas", diz Cláudio Martins de Andrade, 39, organizador. A feira acontecerá de 15 a 18 de julho, com 250 expositores, no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera. Texto Anterior: Grandes redes não participam Índice |
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