São Paulo, segunda-feira, 2 de junho de 1997 |
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Ministro quer pressão por reforma política
IGOR GIELOW
A opinião, dada ontem por Sérgio Motta, será apresentada ao presidente Fernando Henrique Cardoso quando o ministro voltar ao Brasil, no fim desta semana. Para Motta, três pontos têm que ser defendidos. O primeiro é a fidelidade partidária. Além dos benefícios técnicos, o ministro tem motivos de ótica partidária para pensar na fidelidade. Ele acompanha o senador José Serra (PSDB-SP) no temor de que seu partido inche e vire, no dizer de Serra, "um novo PMDB". O segundo ponto seria a mudança na representatividade. O fato de um deputado federal do Acre se eleger com menos votos que um vereador em Campinas (SP) é, na opinião de Motta, uma coisa facilmente absorvida pela opinião pública como um absurdo. Além da análise técnica, há novamente o interesse localizado: o PSDB de Motta é mais forte em Estados prejudicados pelo atual sistema, como São Paulo e Minas. O último ponto que Motta defende é o mais improvável de operacionalizar dentro do atual contexto político brasileiro: o fim do financiamento eleitoral. (IG) Texto Anterior: Visita de Akihito pode gerar investimentos, diz embaixador Índice |
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