São Paulo, segunda-feira, 2 de junho de 1997 |
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'Anúncio não é contrato'
DA REPORTAGEM LOCAL O Conar (Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária) acredita que a lei que obriga os anúncios a serem detalhados é uma intervenção desnecessária do Estado."O anúncio deve ser honesto, verdadeiro e respeitoso. Não deve ter aspectos de contrato", diz Ivan Pinto, presidente do Conar. Segundo ele, a propaganda não é um veículo de informação. "O consumidor não deve tomar decisões apenas por um anúncio. Ele deve ir à loja, conversar e assinar ou não o contrato." "Precisamos rediscutir os regulamentos para que a propaganda continue a atrair o público sem se transformar em catálogo de informações jurídicas, mas alertando o consumidor para eventuais restrições." Casas Bahia O supervisor de propaganda das Casas Bahia, Luiz Caruso, 40, afirmou que o slogan "se encontrar preço ou prestação menor, fale com a gente" não cria compromisso com o cliente. "Não afirmamos que cobrimos qualquer oferta. Quando o preço está abaixo do nosso custo, não podemos cobrir", diz Caruso. Segundo ele, o anúncio deixou de ser veiculado porque estava causando muita confusão com consumidores. Texto Anterior: Empresa anuncia crédito, mas omite juros Próximo Texto: Troca de óleo anula garantia de carro Índice |
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