São Paulo, segunda-feira, 2 de junho de 1997
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Evento visa superação de crise

DICK PATRICK
DO "USA TODAY"

Você pode olhar para o duelo entre Johnson e Bailey de várias formas: como uma corrida pelo título de mais rápido do mundo, como uma desafio nacionalista (um americano contra um canadense) ou como um evento caça-níqueis.
Mas havia um aspecto em volta do evento de ontem, que rendeu US$ 2 milhões só em cachês.
"Estamos tentando resgatar um esporte que está vivendo à custa de aparelhos", comparou Brad Hunt, agente de Johnson.
Atração
"Este é o único acontecimento de atletismo de que o mundo falou neste semestre. Sem ele, o esporte passaria em branco", completou.
Na última sexta-feira, Hunt organizou um encontro de atletas, agentes, executivos e patrocinadores para avaliar a situação.
"Não foi nada encorajador. Não consegui achar nenhum parceiro comercial para o resto do calendário do ano", lamentou o agente, à saída da reunião.
Cancelamentos
O desânimo faz sentido. Menos de um ano depois da Olimpíada de Atlanta, seis "meetings" de atletismo foram cancelados nos EUA -quatro indoor e dois outdoor.
Perdas
O orçamento da USATF, federação norte-americana do esporte, teve que ser cortado em US$ 2 milhões -de US$ 9 milhões para US$ 7 milhões.

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