São Paulo, segunda-feira, 2 de junho de 1997
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MIS exibe quatro inéditos até 8 de junho

ESPECIAL PARA A FOLHA

O Museu da Imagem e do Som de São Paulo exibe a partir de amanhã quatro curtas-metragens brasileiros inéditos. Os filmes serão exibidos até 8 de junho, às 20h.
O melhor do lote é "A Grade", de Philippe Barcinski. Um homem visita outro na prisão. Por meio da montagem e da cenografia, a situação dos dois se inverte: o que está preso sai das grades, o visitante fica preso. É o próprio cinema que cria o espaço, o tempo e o drama.
Em "Grafite, 35 mm", de Cesar Carvalho, um jovem do interior desembarca na rodoviária de São Paulo, perde a mala, é enganado e se perde entre os grafites da cidade.
O filme ganharia muito se enxugasse o começo e se concentrasse na desorientação do rapaz.
Em "Sem Saída", de Joana Mariz, um homem entra com o carro numa rua sem saída. Quando vai dar ré para sair do beco, surge um guarda. Pena que essa ótima idéia não tenha uma realização à altura.
Em "Livre", de Ralph Tambke e Marcia Paraiso, uma jovem pega um táxi no Rio, mas o motorista não a leva ao destino indicado.

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