São Paulo, quarta-feira, 4 de junho de 1997 |
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Quem ganha e quem perde Com as mudanças na articulação política do governo . Ganha Luís Eduardo Magalhães Pode se fortalecer ainda mais se o governo aprovar as reformas constitucionais; por outro lado, pode se desgastar, se as reformas naufragarem PFL Aumenta seu espaço no governo, ao trocar um líder na Câmara com influência por outro que chega após ser cortejado por FHC Clã dos Magalhães Se o governo colher bons resultados, ACM e Luís Eduardo podem ficar com boa parte do mérito; os dois consolidam sua liderança dentro do PFL . Perde Luiz Carlos Santos Continua no ministério, mas não terá ascendência sobre Luís Eduardo na coordenação política do governo Benito Gama Demitido pela imprensa, fica à margem do governo e perde espaço no PFL PSDB O partido de FHC corre o risco de passar a um segundo plano no governo; o deputado José Aníbal foi cotado para o Ministério de Assuntos Políticos, mas não emplacou Sérgio Motta Citado nas gravações que revelaram a compra dos votos para a emenda da reeleição, terá menos influência na articulação política do governo . Quem arrisca FHC Transfere ao PFL grande parte da responsabilidade pelas reformas constitucionais, em cuja aprovação se baseia seu projeto de reeleição; perde menos se elas não forem aprovadas; se elas passarem, pode ficar devedor da família Magalhães . Fica na mesma, por enquanto PMDB Manteve o Ministério de Assuntos Políticos, ainda que enfraquecido, mas pode perder espaço dentro da base governista com o fortalecimento do PFL Texto Anterior: Autoritarismo e firmeza são 'predicados' de deputado Próximo Texto: Ministro completa roteiro religioso Índice |
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