São Paulo, quarta-feira, 4 de junho de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Região Centro-Oeste tem candidato único

DA ENVIADA ESPECIAL A BRASÍLIA

O consórcio Americel -formado pelos grupos canadenses Telesystem e Bell Canadá, Banco do Brasil, grupo La Fonte, Opportunity e por oito fundos de pensão- já se considera vencedor da licitação para a região Centro-Oeste.
A convicção vem do fato de que o consórcio foi o único a apresentar proposta para a área e que se interessou em pagar pelo menos os R$ 270 milhões que o governo fixou como preço mínimo da concessão.
Segundo Gerard Vazquez, diretor-executivo da Telesystem para a América Latina, o consórcio só não receberá a concessão para a região Centro-Oeste na hipótese de ser desqualificado na fase técnica.
"Como estamos certos de que nossa documentação e a proposta técnica atendem aos requisitos do edital, estamos convencidos de que receberemos a concessão", disse Vazquez.
Os integrantes desse consórcio -acrescidos de mais um fundo de pensão- participam também das licitações nas regiões Sul e Sudeste, mas se apresentam com um nome diferente: Telet S/A.
Segundo Vazques, a Telesystem considera que o Brasil é o maior mercado mundial, neste momento, para investimentos em telecomunicações. Ele calcula que o preço final das concessões para as áreas mais desenvolvidas pode atingir ágios de até 200%.
Apesar dos rumores sobre a desqualificação de alguns concorrentes, os consórcios de maior porte diziam estar tranquilos quanto à classificação.
"Não há hipótese de sermos desclassificados, pois trabalhamos mais de 20 meses preparando a documentação", afirmou Vitor Sznejder, porta-voz da TT2 Telecomunicações, formada pela AT&T, Stet (Itália), Organizações Globo e Bradesco.
Segundo Sznejder, 50 pessoas trabalharam na elaboração dos projetos na reta final da concorrência.
A TT2 está disputando as concessões na região metropolitana de São Paulo, interior do Estado de São Paulo e no Estado do Rio de Janeiro, ou seja, nos três maiores mercados.
Outro que manifestava tranquilidade ontem era o consórcio formado pelos grupos Inepar, Cia Suzano de Papel e Celulose, pela norte-americana Motorola e pelas japonesas DDI e Nissho Iway.

Texto Anterior: País foi divido em 10 áreas para telefonia celular
Próximo Texto: Fábricas investem para elevar produção
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.