São Paulo, quarta-feira, 4 de junho de 1997
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Guga vê jogo de futebol

MARTA AVANCINI
DE PARIS

Graças às vitórias em Roland Garros, Gustavo Kuerten deixou de ser tratado pela imprensa francesa como o "desconhecido brasileiro" e passou a ser "o brasileiro Kuerten".
Ele falou à Folha depois do jogo contra Ievgueni Kafelnikov, em um restaurante ao lado do hotel de duas estrelas em que está.
Sério e demonstrando um pouco de cansaço, Gustavo chegou ao hotel por volta das 21h45 (16h45 no Brasil) em um carro da organização do torneio.
Antes de ir para o hotel, havia passado por uma sessão de massagem e relaxamento em Roland Garros.
Durante a entrevista, manteve um olho na televisão do restaurante, que estava transmitindo o amistoso entre Brasil e França.
Depois da conversa, foi comemorar a vitória em uma pizzaria que se tornou uma espécie de quartel-general durante o torneio.
*
Folha - Você esperava chegar até as semifinais?
Kuerten - Eu queria, mas não achava que isso fosse acontecer.
Folha - A que você atribui, então, o seu desempenho?
Kuerten - É consequência do meu trabalho, da perseverança.
Eu sempre treinei sério e tive como meta vencer.
Folha - Você passou por nomes consagrados do tênis internacional em Paris. Alguma preparação especial para esses jogos?
Kuerten - A gente sempre estuda antes de um jogo, procura conhecer o adversário. Os outros fazem a mesma coisa comigo.
Eu já tinha jogado com Kafelnikov, já conhecia o jogo dele. Mas dá um frio na barriga quando a gente entra na quadra central.
Folha - Como fica a sua cabeça diante dos tenistas mais badalados do circuito?
Kuerten - Já tenho alguma experiência. Participei de torneios internacionais e já havia enfrentado alguns.
Folha - As grandes estrelas já perderam aqui. Por que isso está acontecendo?
Kuerten - Os torneios internacionais estão cada vez mais competitivos, e o rodízio está sendo maior.

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