São Paulo, quinta-feira, 5 de junho de 1997 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
'Vou defender a decisão', afirma Motta
IGOR GIELOW
"Vou dar cobertura para a comissão. Lógico que haverá recursos, afinal esse é o maior negócio no mundo em telecomunicações. A Justiça decidirá", disse Motta em Lourdes (sul da França). O ministro não acredita em problemas judiciais graves. "Mas, se de repente o cara (que entrar com recurso) mostrar algo para a comissão, poderemos admitir um eventual erro." Pelo edital da concorrência para a banda B, o Ministério das Comunicações é a primeira instância de recurso. Depois, resta a Justiça. "Agora, se o sujeito vier provar depois com novos documentos, eu não aceito. Mas cabe à Justiça decidir", afirmou o ministro. Erros Motta fez brincadeira com os erros de cálculo cometidos em algumas das propostas técnicas. "Acho que as empresas vão demitir executivos. Não dá para errar cálculo. Esses caras vão perder o emprego por dez anos", disse. "Entre os que ficaram estão os oito maiores operadores na área do mundo. Isso mostra nosso sucesso", disse, ressaltando que considera a estatal France Télécom um "paquiderme" -como havia dito na semana retrasada em Portugal. Segundo Motta, que monitorou todos os acertos finais da banda B por meio de um telefone celular alugado em Portugal, o presidente Fernando Henrique Cardoso está "satisfeito" com o andamento do negócio. "É bom para o Brasil", disse Motta. O ministro passou uma hora no celular com FHC na noite de anteontem, tendo ido dormir às 5h de hoje. O hotel onde estava hospedado em Lourdes possuía um telefone no quarto sem teclado ou disco. Texto Anterior: Montadoras vão ampliar importação, diz governo Próximo Texto: Consórcio promete cobrar menos no DF Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |