São Paulo, quinta-feira, 5 de junho de 1997
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Consórcio promete cobrar menos no DF

Americel já é vencedor para Centro-Oeste

FRANCISCO CÂMPERA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A taxa de habilitação de cada linha de celular em Brasília vai custar R$ 158,40, conforme a proposta feita pelo consórcio Americel, o único já considerado vencedor para explorar o celular da banda B na área 7.
Essa área abrange Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre e Rondônia.
O preço cobrado pela Telebrasília, empresa estatal que opera a banda A, é de R$ 330. Os valores não incluem impostos.
O preço da chamada local, de celular para telefone fixo, será de R$ 0,26 na área 7. A da Telebrasília é de R$ 0,37. De celular para celular o preço pula para R$ 0,33, enquanto na Telebrasília é de R$ 0,48.
O presidente do consórcio, Gerard Vazquez, anunciou investimentos de R$ 750 milhões nos próximos três anos na região Centro-Oeste, incluindo os R$ 338,5 milhões que serão pagos pela concessão. O ágio foi de 25,37% sobre preço mínimo de R$ 270 milhões.
A Americel tem 20 dias úteis para pagar 40% dos R$ 338,5 milhões. Os 60% restantes serão pagos em três anos, em parcelas de 12, 24 e 36 meses.
O consórcio reúne as canadenses Telesystem e e Bell Canadá, Banco do Brasil, grupo La Fonte, Opportunity e oito fundos de pensão. Os investidores brasileiros detêm 51% da participação acionária da Americel.
Vazquez prometeu que em novembro estará lançando em Brasília cerca de 50 mil linhas, o que ainda é pouco para a atual demanda. Em dezembro a Americel chega a Goiânia.
"Vamos fazer o possível para instalar os serviços o mais rápido que pudermos", afirmou.
Ele disse que na próxima semana vai divulgar a tecnologia que será usada pela Americel. Adiantou apenas que o serviço será digital.
Vazquez usa um celular da Motorola, mas disse que "isso não significa que ela estará entre os fornecedores."

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