São Paulo, quinta-feira, 5 de junho de 1997
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EMERGENTES

DANIELA ROCHA; RONALD VILLARDO

FOI diferente da noite de abertura do "Babel" a performance de anteontem do artista plástico Cabelo. Em espaço coberto, por causa da chuva, seu "Cefalópode Septópode" causou mais mobilização. O aquário com peixes no meio dos espectadores encapuzados estourou -o que não aconteceu da primeira vez. O fogo dentro do aquário de novo deixou parte do público indignado, com pena dos peixes. Cabelo espalhou álcool pelo chão, depois também consumido pelo fogo, que chegou até uma das participantes, a também artista da mostra, Marta Neves. Ao perceber a proximidade do fogo, Marta deu um grito e tirou o capuz. Cabelo então gritava, jogando mais álcool: "Vocês querem mais fogo?" E o público dizia que sim. Esta deve ser a última participação do artista dentro do evento. Leia mais sobre Cabelo à pág. 5-1.

MAIS fogo. Com Karen Finley, veio ao Brasil o diretor técnico da artista Christopher Flaming, do On The Border's Theatre, de Seattle (EUA). Também inspirado pelo local, ele bolou uma projeção que vai colocar fogo nos prédios ao redor do "Babel". Flaming deve preparar seu vídeo esta semana para projetar chamas em uma tela solta, que promete esquentar a área.

SUCESSO a vitrine "Luz Vermelha Babel Brasil", idealizada pela atriz Renata Jesion a partir das vitrines da Red Light District, de Amsterdã. O povo ficou receoso de experimentar as delícias oferecidas atrás do vidro, mas o gelo foi quebrado por Jim, um poodle que integrou o casting.
(DR e RV)

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