São Paulo, quinta-feira, 5 de junho de 1997
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Presença da ONU foi o pivô

DA REDAÇÃO

O pretexto imediato para a Guerra dos Seis Dias foi a expulsão das tropas da ONU do Egito.
Elas estavam lá desde 57. No ano anterior o Egito havia nacionalizado a companhia que administrava o canal de Suez. Israel atacou a faixa de Gaza e o Sinai.
A ONU instalou suas tropas no Sinai para garantir um cessar-fogo. Com a expulsão das tropas internacionais, o Egito retomou a base de Charm-el-Cheikh, no sul da península do Sinai e fechou o estreito para barcos israelenses, bloqueando, assim, o porto de Eilat.
Israel atacou de surpresa no amanhecer do dia 5 destruindo no chão 19 aviões do Egito e da Síria, à época unidos sob o nome de República Árabe Unida.
Com a eliminação da capacidade aérea de seus inimigos, Israel passou a atacar, por ar, as linhas de tanque e artilharia. Por fim, ocupou os territórios avançando com tanques, já sem oposição considerável.
A guerra fez a fama do general Moshe Dayan, então ministro da Defesa de Israel. O comandante do Estado Maior das Forças Armadas à época era Yitzhak Rabin, o homem que, no cargo de primeiro-ministro, assinaria o tratado de paz com o líder palestino Iasser Arafat em 94, iniciando a devolução dos territórios que conquistara.

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